Uma e meia da manhã. Sem-vergonha, deveria estar dormindo para acordar cedo e acabar o trabalho que estava pela metade. Mentirosa, o trabalho estava a menos da metade, e ela estava ferrada. Mas mesmo assim ela não levantava da cadeira para dormir. Preferia ficar naquela relação virtual com o cara. Ele que ela nunca imaginou ser daquele jeito, e quando o viu pela primeira vez só racionalizou a atração. Teoricamente nada nele poderia atrair a garota das unhas eternamente vermelhas. Mas mesmo assim, ela sentia carinho por tudo nele. Aquele jeito dele nunca olhar a vida como ela. Aquela esperança de que tudo poderia ser melhor. As rugas de preocupação, que teimavam em sempre aparecer no rosto dele, e também dentro do cérebro, e até mesmo no coração. Porque ele se preocupava, com tudo, com nada, com a intensidade e com o medo. Mas naquela noite ele disse: "tb te curto". a janelinha piscou e estavam lá as palavras que qualquer pessoa sente felicidade em ouvir: eu gosto de você. Ela também gostava dele. Ele era a pessoa que ela sentia mais afeto naquele momento. Não só naquele momento, mas naqueles últimos tempos. Todos tentavam chamar atenção dela, incessantemente. Mas quem não tentou brilhar mais foi o que ela viu brilhando. Só que ela nunca imaginava que os sentimentos seriam fortes ao ponto de fazer os lábios se tocarem, e que se isso de fato rolasse, que ia prosseguir. A forma como gosta dele é a forma mais bela, do jeito de quem deixa o amor livre. Amor.. amor.. amor.. Para aquela menina dos olhos especiais era muito fácil encontrar o amor nas coisas. Mas para ele o amor era raro, grande, secreto. Tão diferentes, as opiniões. Mas tão iguais, que na hora em que se encontravam era como se o tempo parasse. Olhar nos olhos dele é bom, e muitas outras coisas além também são. Sentada na cadeira ela não imagina como essa história vai desenrolar, e ela também faz questão de não saber, porque esse momento é bom. Ter o gigante sem tê-lo na verdade.
domingo, janeiro 22, 2006
como é gostar
Uma e meia da manhã. Sem-vergonha, deveria estar dormindo para acordar cedo e acabar o trabalho que estava pela metade. Mentirosa, o trabalho estava a menos da metade, e ela estava ferrada. Mas mesmo assim ela não levantava da cadeira para dormir. Preferia ficar naquela relação virtual com o cara. Ele que ela nunca imaginou ser daquele jeito, e quando o viu pela primeira vez só racionalizou a atração. Teoricamente nada nele poderia atrair a garota das unhas eternamente vermelhas. Mas mesmo assim, ela sentia carinho por tudo nele. Aquele jeito dele nunca olhar a vida como ela. Aquela esperança de que tudo poderia ser melhor. As rugas de preocupação, que teimavam em sempre aparecer no rosto dele, e também dentro do cérebro, e até mesmo no coração. Porque ele se preocupava, com tudo, com nada, com a intensidade e com o medo. Mas naquela noite ele disse: "tb te curto". a janelinha piscou e estavam lá as palavras que qualquer pessoa sente felicidade em ouvir: eu gosto de você. Ela também gostava dele. Ele era a pessoa que ela sentia mais afeto naquele momento. Não só naquele momento, mas naqueles últimos tempos. Todos tentavam chamar atenção dela, incessantemente. Mas quem não tentou brilhar mais foi o que ela viu brilhando. Só que ela nunca imaginava que os sentimentos seriam fortes ao ponto de fazer os lábios se tocarem, e que se isso de fato rolasse, que ia prosseguir. A forma como gosta dele é a forma mais bela, do jeito de quem deixa o amor livre. Amor.. amor.. amor.. Para aquela menina dos olhos especiais era muito fácil encontrar o amor nas coisas. Mas para ele o amor era raro, grande, secreto. Tão diferentes, as opiniões. Mas tão iguais, que na hora em que se encontravam era como se o tempo parasse. Olhar nos olhos dele é bom, e muitas outras coisas além também são. Sentada na cadeira ela não imagina como essa história vai desenrolar, e ela também faz questão de não saber, porque esse momento é bom. Ter o gigante sem tê-lo na verdade.
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Um comentário:
do caralhoooooooooooooooo!!
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