Quando Zé Araújo chega a cidadezinha de Jardim dos Caiacós ele nem imagina o que está por vir. Caixeiro viajante, para ele só cangote de mulher interessa. Sedutor, acaba se envolvendo com a fogosa filha de Turco, dono de um armazém. Quando descobre o casinho dos dois, o Turco obriga Araújo a se casar com a filha. Depois de sete anos de humilhações - Araújo é obrigado a beber gemada para ficar 'pronto' para as noitadas com a mulher, e ainda contar as batatas que estão à venda no armazem - ele se revolta. Briga com o Turco e dá palmadas na bunda da mulher. Em seguida, vai até a delegacia e pede seu atestado de óbito. A intenção é renascer novamente. Para isso inverte seu nome, e passa a se chamar Ojuara. Caboclo dos machos, ele sai de Jardim dos Caiacós e segue a trilha para São Saruê, uma cidade perfeita - e imaginária. No meio do caminho, passa por muitas aventuras e desafia até o diabo por causa de um pote de ouro. O filme é muito engraçado, rende ótimas risadas, tem um vocabulário excelente e a fotografia é simplesmente maravilhosa.
Aqui tem uma entrevista com Nei Leandro de Castro, que escreveu "As Pelejas de Ojuara", livro base do filme.
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