sábado, novembro 24, 2007

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Essa semana senti falta de uma pessoa que foi muito especial em minha vida (ouso dizer que uma das mais dos últimos dois anos). Foi uma pessoa de quem gostei muito, e no momento em que eu precisava me fez sentir querida e importante. Ele se mostrava interessado pelo que eu sentia, pelo meu bem estar e não tinha medo ou vergonha de demonstrar o que sentia também.
Esse sentimento de saudade ficou mais evidente essa semana. Algumas vezes me meto em umas relações malucas achando que a vida é uma festa. Acho que faço isso para tentar obliterar esse lado sentimentalóide romântico que eu tenho e tanto me incomoda. Mas no fim o envolvimento acaba inevitável. Sempre que isso acontece um amigo meu me olha com cara de 'eu já sabia' e diz: -Você não nasceu para ser moderna!
Esse mesmo amigo me falava ontem do quanto se sente amado. Ele está vivendo um relacionamento que se fortalece a cada dia, com uma troca mútua e intensa de amor e carinho. É bem bonito ver o quanto eles se amam, e ver que têm plena certeza disso. Enquanto conversávamos e ele me mostrava suas declarações de amor, fiquei me questionando a respeito dessas relações destrutivas que volta e meia tenho.
Do ano passado para cá foram umas três, em que acabo sempre triste. E quando aparece a possibilidade de algo que possa ser mesmo legal eu fujo, porque parece fácil demais e se não tiver conquista não me atrai. Mas será que toda conquista precisa mesmo vir com a dor em anexo?

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