Tem dias que sinto falta das palavras. Fica um vazio enorme. Procuro nas linhas dos poetas para ver se eles, sempre tão repletos dos vocábulos, podem suprir essa carência. E busco em Clarice, em Vinícius e em Quintana. E Cecília quase me dá o que preciso quando diz que morrerei por idades imensas, até que não terei mais medo de morrer e só então serei eterna. Mas ainda não é isso que procuro. Pois o que eu procuro deve estar condensado em somente uma palavra, porque ficará para sempre na minha pele. Começo a pensar em várias delas, mas elas não brotam do meu cérebro, e sim do meu coração. E vem 'sempre'. Mas não é ele. Aparece também 'leveza' e 'liberdade', mas ainda não são elas as perfeitas para ficarem para sempre gravadas. E a busca deve continuar.
quinta-feira, dezembro 13, 2007
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3 comentários:
Eu já escolhi as minhas: all things must pass.
Também vivo em busca de palavras. Me senti em casa no seu blog, passa lá no meu:
www.gabriela.apenaspalavras.zip.net
E Cecília quase me dá o que preciso quando diz que morrerei por idades imensas, até que não terei mais medo de morrer e só então serei eterna.
Li alguns poemas dela essa semana... Li este da eternidade. Muito F.
Linda!
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